Chega de "auto-mentiras"!
Tá mais do que na hora de deixar claro isso, para mim mesmo. Para mim, claro! Não veja como egoísmo (alias, veja como você quiser ver), mas compre a idéia do Twitter. Você fala, todos ouvem (ou nem isso), mas não se importam.
Reparei que, ultimamente eu tenho fugido de coisas e pessoas que possam apertar minha mente. Adoro pessoas, leituras, filmes, músicas, conversas e afins que façam isso comigo. Gosto muito. Elas ganham um crédito considerável comigo. Entretanto, o problema agora não são elas. O problema sou eu.
Há duas coisas das quais tenho esquivado constantemente: o tcc, o samba entre filosofia e design e o amor (três coisas, mas não vamos falar de amor hoje. Ele pode esperar mais um pouco). Acho que é a primeira vez que acontece isso comigo, não estou com medo de encará-los. Meu medo é outro.
- Tá com medo de mudar, Iuri? – perguntou Haroldo ao entrar no quarto.
Não, Haroldo.
O medo é de dar o passo seguinte. Medo de abrir (mais) a mente e deixá-la mais faminta do que costuma ser. Medo de crescer a tal ponto de não caber mais nas roupas que uso. Medo de...
– suspiro –
Bom, agora sim. Sinto-me mais aliviado.
Agora sim posso voltar a encarar Lázaro e as orientações.
Agora sim posso ler os textos de Ivan e Beccari.
Agora sim posso sentir e amar sem pressa.