Chega de "auto-mentiras"!
Tá mais do que na hora de deixar claro isso, para mim mesmo. Para mim, claro! Não veja como egoísmo (alias, veja como você quiser ver), mas compre a idéia do Twitter. Você fala, todos ouvem (ou nem isso), mas não se importam.
Reparei que, ultimamente eu tenho fugido de coisas e pessoas que possam apertar minha mente. Adoro pessoas, leituras, filmes, músicas, conversas e afins que façam isso comigo. Gosto muito. Elas ganham um crédito considerável comigo. Entretanto, o problema agora não são elas. O problema sou eu.
Há duas coisas das quais tenho esquivado constantemente: o tcc, o samba entre filosofia e design e o amor (três coisas, mas não vamos falar de amor hoje. Ele pode esperar mais um pouco). Acho que é a primeira vez que acontece isso comigo, não estou com medo de encará-los. Meu medo é outro.
- Tá com medo de mudar, Iuri? – perguntou Haroldo ao entrar no quarto.
Não, Haroldo.
O medo é de dar o passo seguinte. Medo de abrir (mais) a mente e deixá-la mais faminta do que costuma ser. Medo de crescer a tal ponto de não caber mais nas roupas que uso. Medo de...
– suspiro –
Bom, agora sim. Sinto-me mais aliviado.
Agora sim posso voltar a encarar Lázaro e as orientações.
Agora sim posso ler os textos de Ivan e Beccari.
Agora sim posso sentir e amar sem pressa.
Idéias que falam demais!
De todas as idéias, algumas ganham vida e são essas que precisam sair para respirar.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Comum?
Bonito, mas achei comum.
Será que foi pelo estilo do clipe(vídeos e fotos com pouca saturação andam na moda) ou por que eu já me acostumei ver o mundo dessa maneira?
Música de Thiago Pethit
Será que foi pelo estilo do clipe(vídeos e fotos com pouca saturação andam na moda) ou por que eu já me acostumei ver o mundo dessa maneira?
Música de Thiago Pethit
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Desafio da Lótus - Inspirações
Olá, senhores e senhoras.
No post de hoje, vamos aprender como fazer um Desafio a moda do chefe, com molho de estudante em final de curso.
Você vai precisar de:
- Noites de insónia;
- Um estudante no último semestre (ele deve estar no ponto. Certifique-se de que ele está em crise existencial/profissional, ou seja, bem maduro);
- Um subconsciente falante;
- Molho de O paradoxo do nosso tempo (encontrado nas melhores casa do ramo);
- Livro anterior ao livro best seller de um autor qualquer;
- Alguém fazendo um desafio;
Lave bem o estudante com água fria e corrente, seque-o e coloquei pra dormir 1 hora da manhã.
Quando ele estiver fechando os olhos, despegue o subconsciente pré-aquecido em fogo brando, junto com as noites de insónia bem picadinho. Lembre-se que as noites devem estar em pedaços do tamanho de 2 semanas.
Quando perceber que o subconsciente deixou o estudante agoniado por soluções, tampe a panela por 2 ou 3 dias (isso é variável. Quando a panela começar a pular, é porque a mistura chegou ao ponto).
Ao destampar, despegue o molho de O Paradoxo do Nosso Tempo, o fabricante fica ao seu gosto. Em seguida, preencha-o com Eu sou o Mensageiro até o meio da panela e até deixar o estudante apaixonado pela obra. (nota: em algumas receitas antigas, o estudante é preenchido antes de dormir. Isso daria mais consistência e sabor ao prato)
Para finalizar essa etapa, refogue com o Desafio 300. Adicione 10 colheres de sopa de coragem, 5 colheres de sopa de persistência, 5 de curiosidade, 2 colheres de chá de risco, 2 colheres de chá de teimosia, uma pitada de fé, açúcar e outros temperos a gosto.
Cozinhe por 6 meses e ...
Daqui a 6 meses nós conversamos.
Bom apetite.
=)
Nota: Os links desse post me ajudaram a na concepção do Desafio. Guardo um carinho especial, principalmente, por Eu sou o Mensageiro.
No post de hoje, vamos aprender como fazer um Desafio a moda do chefe, com molho de estudante em final de curso.
Você vai precisar de:
- Noites de insónia;
- Um estudante no último semestre (ele deve estar no ponto. Certifique-se de que ele está em crise existencial/profissional, ou seja, bem maduro);
- Um subconsciente falante;
- Molho de O paradoxo do nosso tempo (encontrado nas melhores casa do ramo);
- Livro anterior ao livro best seller de um autor qualquer;
- Alguém fazendo um desafio;
Lave bem o estudante com água fria e corrente, seque-o e coloquei pra dormir 1 hora da manhã.
Quando ele estiver fechando os olhos, despegue o subconsciente pré-aquecido em fogo brando, junto com as noites de insónia bem picadinho. Lembre-se que as noites devem estar em pedaços do tamanho de 2 semanas.
Quando perceber que o subconsciente deixou o estudante agoniado por soluções, tampe a panela por 2 ou 3 dias (isso é variável. Quando a panela começar a pular, é porque a mistura chegou ao ponto).
Ao destampar, despegue o molho de O Paradoxo do Nosso Tempo, o fabricante fica ao seu gosto. Em seguida, preencha-o com Eu sou o Mensageiro até o meio da panela e até deixar o estudante apaixonado pela obra. (nota: em algumas receitas antigas, o estudante é preenchido antes de dormir. Isso daria mais consistência e sabor ao prato)
Para finalizar essa etapa, refogue com o Desafio 300. Adicione 10 colheres de sopa de coragem, 5 colheres de sopa de persistência, 5 de curiosidade, 2 colheres de chá de risco, 2 colheres de chá de teimosia, uma pitada de fé, açúcar e outros temperos a gosto.
Cozinhe por 6 meses e ...
Daqui a 6 meses nós conversamos.
Bom apetite.
=)
Nota: Os links desse post me ajudaram a na concepção do Desafio. Guardo um carinho especial, principalmente, por Eu sou o Mensageiro.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
.
Eu gosto daquilo que não existe
Eu gosto daquilo que não existe
Gosto da sinfonia de sons peculiares
E das cores invisíveis.
Gosto da vida como é no futuro
E no passado.
Gosto de quando ela olha para mim
E como fica vermelha quando a deixo sem graça.
Gosto do pequeno momento em que amo as pessoas desconhecidas
E o seu jeito de ser.
Gosto de quando estamos todos juntos
Rindo do que fazemos
Ou quando brigamos tarde da noite.
Gosto das coisas que apenas sinto
E não sei explicar.
Gosto das cenas cotidianas sem valor,
Do instante de gentileza entre estranhos
E da simbologia.
Gosto daquilo que é abstrato, falho e desconexo.
Eu gosto do que não existe aqui fora.
Mas existe em mim.
Eu gosto daquilo que não existe
Gosto da sinfonia de sons peculiares
E das cores invisíveis.
Gosto da vida como é no futuro
E no passado.
Gosto de quando ela olha para mim
E como fica vermelha quando a deixo sem graça.
Gosto do pequeno momento em que amo as pessoas desconhecidas
E o seu jeito de ser.
Gosto de quando estamos todos juntos
Rindo do que fazemos
Ou quando brigamos tarde da noite.
Gosto das coisas que apenas sinto
E não sei explicar.
Gosto das cenas cotidianas sem valor,
Do instante de gentileza entre estranhos
E da simbologia.
Gosto daquilo que é abstrato, falho e desconexo.
Eu gosto do que não existe aqui fora.
Mas existe em mim.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Indicação da Semana - Cinema
Baseado em um livro de Roald Dahl (também autor de A Fantástica Fábrica de Chocolates), O Fantástico Sr. Raposo é uma animação em stop motion com uma história muito boa.
Mr. Fox é uma raposa colunista do jornal local, que mora com mulher e filho (também raposas) em um buraco. Sua mulher é uma dona de casa que pinta paisagens e seu filho é meio...diferente. Do nada, Mr. Fox resolve morar numa árvore e decide roubar seus vizinhos humanos.
Blá blá blás a parte, vamos falar do que interessa (ou não). Na minha vasta ignorância de crítico de cinema, é um filme que tem um discurso interessante por trás, sacadas engraçadas e outras coisas, entretanto tem uma vestimenta para outro público. Tem uma ótima trilha sonora, adorei a fotografia e a sinceridade dos personagens.
Hot box!!!
Mr. Fox é uma raposa colunista do jornal local, que mora com mulher e filho (também raposas) em um buraco. Sua mulher é uma dona de casa que pinta paisagens e seu filho é meio...diferente. Do nada, Mr. Fox resolve morar numa árvore e decide roubar seus vizinhos humanos.
Blá blá blás a parte, vamos falar do que interessa (ou não). Na minha vasta ignorância de crítico de cinema, é um filme que tem um discurso interessante por trás, sacadas engraçadas e outras coisas, entretanto tem uma vestimenta para outro público. Tem uma ótima trilha sonora, adorei a fotografia e a sinceridade dos personagens.
Hot box!!!
Tragédias Cotidianas . 03
Havia um latão de lixo na praça de alimentação.
Na tampa tinha "Obrigado!".
Ninguém nunca dizia "De nada".
Isso deixava o latão triste.
Ela tinha olhos e um sorriso lindo.
Seu jeans era justo. Perfeito nela.
Ela jamais falava de amor. Jamais.
A estampa do seu sutiã era cheio de corações.
Corações vermelhos.
Ela gritou de trás do balcão:
- Ôh! O amor tá na promoção.
A minha gastrite atacou. Que merda.
Apenas um olhar.
Tão árido e vago quanto a alma que lhe pertencia.
Nota: Mini-contos, a grosso modo, são conto de consumo mais rápidos e que não a idéia não precisa ser fechada, deixando a cargo do leitor imaginar. Os dois últimos foram feitos em uma das oficinas de Marcos Beccari.
Na tampa tinha "Obrigado!".
Ninguém nunca dizia "De nada".
Isso deixava o latão triste.
Ela tinha olhos e um sorriso lindo.
Seu jeans era justo. Perfeito nela.
Ela jamais falava de amor. Jamais.
A estampa do seu sutiã era cheio de corações.
Corações vermelhos.
Ela gritou de trás do balcão:
- Ôh! O amor tá na promoção.
A minha gastrite atacou. Que merda.
Apenas um olhar.
Tão árido e vago quanto a alma que lhe pertencia.
Nota: Mini-contos, a grosso modo, são conto de consumo mais rápidos e que não a idéia não precisa ser fechada, deixando a cargo do leitor imaginar. Os dois últimos foram feitos em uma das oficinas de Marcos Beccari.
sábado, 10 de julho de 2010
Intervalo para as férias/estudo
Olá Olá!
Bom, ficarei ausente por alguns dias, principalmente da internet(quero ficar uns dias sem usar).
Estarei em viagem, mas logo logo falarei um pouco mais sobre o desafio e postarei materiais para o blog.
Beijos e abraços. =)
Bom, ficarei ausente por alguns dias, principalmente da internet(quero ficar uns dias sem usar).
Estarei em viagem, mas logo logo falarei um pouco mais sobre o desafio e postarei materiais para o blog.
Beijos e abraços. =)
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